Quais seriam as matérias que a nossa família humana precisa aprender ou que esta em falta no seu aprendizado para que a gente possa concretizar efetivamente a nossa cidadania planetária?
Com a volta de Jesus, ele pode nos auxiliar nessa carência?
Bem, são muitas Matérias.
Mas creio que existem três matérias, que são as principais e que nos faltam. Infelizmente nos faltam.
E mesmo a volta do mestre não terá o condão de um momento pra outro, nos transformar naquilo que ainda não conseguimos ser. Ainda não conseguimos construir no nosso íntimo.
Por isso que a volta do Mestre é fenômeno extremamente complexo. Porque, em sendo uma série de visitas, que a qualquer momento deve, essa serie começar a ser feita. Visitas devem começar a ser feitas.
Mas mesmo assim, não muda, de uma hora pra outra, absolutamente nada. Mas, depois falamos nisso.
As três matérias que... Eu to falando três porque são as que observo agora diante da pergunta, mas são muitas. Mas, essas três me chamam atenção. A primeira chama-se a matéria do Conformismo.
O conformismo ele termina sendo algo muito complicado. Mas muito complicado. Porque quando nós nos conformamos, às vezes nós, literalmente estacionamos em plena vida. Nós nos tornamos coniventes com a mediocridade existencial.
E o fato é que, em nos conformando com as coisas, aquilo que nós chamamos de progresso ou de evolução, dificilmente surgirá.
Aí alguém haverá de dizer: mas você está defendendo o quê? Revoluções, rebeliões?
Não. Não é isso. Mas, entre o conformismo e alguma coisa, mesmo que essa alguma coisa seja doida, eu sou mais partidário da loucura do que do conformismo. Mas não é isso que eu estou defendendo.
O inconformismo, que eu acho que exatamente essa matéria que nós precisamos aprender. Esse inconformismo ele está presente nos primeiros degraus do aprendizado espiritual. É inevitável!
O inconformismo ele é uma atitude de um espírito esclarecido. O conformismo é a incompetência de um espírito diante de uma certa situação.
As religiões ensinam a que nós nos resignemos diante dos fatos. Cuidado!
A resignação, ela haverá de ser sempre uma atitude inteligente pra que ela seja benéfica, pro individuo e pra comunidade.
Se você tenta, tenta, tenta progredir. Se você luta, luta e ainda assim, por um motivo ou por outro, você não colhe aquilo que você acha que deveria colher, por força da semeadura que você fez. A resignação que os espíritos nos convidam a ter é uma postura de tranqüilidade, de pacificação. De não rebeldia gratuita diante dos fatos. Posto que por vivermos num mundo expiação e provas. E por serem os nossos espíritos criminosos diante das leis cósmicas. Nós não temos como, às vezes, entender certas colheitas - já que achamos que semeamos coisa bem melhor.
E resignação que nós é convidada a assumir como sendo uma postura é exatamente aquela que não provoca guerras, terrorismos. Mas não quer dizer que a resignação, que nos é convidada a ser assumida por nós, ela deva ser estéril, improdutiva. Não, não é isso.
Gandhi, o grande Gandhi, o Mahatma Gandhi, era alguém que se resignava diante do fato do seu país, da sua nação estar dominada pelo império britânico há décadas.
Gandhi era alguém, plenamente resignado, e obediente às regras impostas pela dominação inglesa na Índia.
Mas Gandhi não criou revolução violenta, não criou rebelião violenta e nem jamais ele convidou a quem quer que fosse, para fazer uma parelha com ele a fim de praticar atos de sabotagem, isso ou aquilo. Não.
Gandhi, sozinho, por ser alguém inconformado apesar de resignado. Ele começou a não se submeter aos ditames impostos pelo governo inglês. Mas, dizia já que estava pronto para pagar o preço por aquela sua atitude. E dizia que a sua atitude de desobediência civil, ele a estava fazendo sem nenhum ódio pelos ingleses. Mas, que preferia ser agredido a ter que agredir os ingleses. Mas não iria obedece-los naquilo que ele achava que não deveria obedecer, mas aceitava as penalidades impostas pelo governo inglês fossem estas quais fossem. E Gandhi sozinho levou cacetada na cabeça. Foi preso não sei quantas vezes, apanhou muitas vezes da policia inglesa só porque ele ficava parado diante dos guardas ingleses dizendo que não faria tal coisa. Que não obedeceria tal coisa.
De tanto outros verem Gandhi apanhar só. Esses outros, invés de partirem para apedrejar ou brigar com o exército inglês, começaram a tentar imitar Gandhi na sua postura de não-violência, mas também de não subserviência, de inconformismo diante do fato.
E Gandhi - que jamais pretendeu criar nenhum exército e jamais pretendeu ser líder de coisa alguma - por ser alguém inconformado, terminou sendo o Mahatma "a grande alma" que conseguiu com seu inconformismo libertar a Índia do jugo inglês.
Então, essa matéria do inconformismo ela é essencial para a percepção e a construção da cidadania planetária. Porque um dos aspectos que estraga o modo como nós vivemos é essa percepção tacanha, primária que nós temos, elegida pela intolerância que o ser humano constrói em quase tudo que faz.
Nós não podemos nos conformar com as intolerâncias, com as fronteiras, impostas pelo apego de certos grupos humanos ao seu chamado país, a sua chamada religião, ao seu chamado partido político, ao seu chamado clube de futebol.
E, na hora em que nós apegamos doentiamente seja lá ao que for, inclusive as religiões, nós passamos a enfear a vida e a estragar tudo e a criar intolerância.
Enquanto nós não conseguirmos ver no irmão nosso, seja ele paraguaio, judeu, hindu, norte-americano, francês, angolano. Seja ele espírita, católico, islâmico, ou não seja nada em termos de religião. Enquanto nós não vermos no nosso ser humano um semelhante, um igual a nós. Nós não poderemos construir a cidadania planetária.
Então, essa matéria do inconformismo, é aquela que nos permite a nós nos submetermos, as atitudes que diariamente nós as assumimos sem nem perceber, mas que em nada contribui pra a cidadania planetária. Ao contrário, dificulta.
A outra matéria chama-se Educação. Educação e percepção.
Porque somente percebendo o obvio do significado da vida.
Somente percebendo que cada ser humano tem que ser autodidata de si mesmo no seu progresso de construção do código de conduta filosófico que há de ser a sua luz, a luz a iluminar o seu caminho na sua a vida. E sem educação isso não acontece. Pois que no meio do processo educacional todo mundo há de ser autodidata. É inevitável. Só que agente não percebe isso.
Então, a outra matéria que nos falta é a educação. Que nos ajude a melhorar a nossa percepção do significado da vida.
E quantas pessoas existem nesse mundo que não tem a menor resposta para indagação: Mas qual o sentido da minha vida?
E a terceira matéria é a do Amor. É a Prática amorosa. E muitos se complicam procurando entender o que significa amar ao próximo. Muitos homens e mulheres hoje em dia, provavelmente nós que estamos em torno desse programa escutando as bobagems que aqui falo. Mas pela nossa boa intenção nós pertencemos ao grupo de homens e mulheres que estão tentando amar a vida e a amar a todos os seres humanos e a tudo mais que existe no universo.
A gente fica se perguntando: como pode amar alguém que a gente não gosta dessa pessoa ou que ela não faz por onde ser amada?
O amar ao próximo não é esse amor efusivo que nós colocamos como sendo o conceito que temos que perseguir para poder amar ao próximo. É bem mais simples.
Esse assunto também nós já falamos em outros programas.
O que nos é solicitado agora, enquanto amar o próximo, é pelo menos nós termos benevolência moral para com esse próximo, tolerância moral. É não critica-lo, é não julga-lo. Aliás, a gente nunca deveria julgar ninguém sem nos colocarmos antes no lugar dessa pessoa. A gente não deveria usar juízo de valor a respeito de ninguém, pois somente nos dando no lugar dessa pessoa que nós poderíamos ter minimamente condição de entender o porque dela ser daquele jeito. E Leo, já dizia isso há muito tempo atrás, nos seus compêndios filosóficos que passaram aos nossos dias.
O fato é que: Amor, Educação e Inconformismo, talvez formem o tal tripé para que nós possamos exercer minimamente a nossa cidadania. Para que nós possamos dar a nossa contribuição pessoal.
Mas, nos comezinhos deveres do dia-a-dia agindo dentro da zona, de conforto mesmo - vamos assim dizer - da nossa existência (zona de conforto aqui que eu digo são as circunstancias diárias que nós naturalmente estamos inseridos nelas, por conta das nossas obrigações do cotidiano). São as mínimas coisas.
Mas infelizmente, isso tudo é atropelado por esse modo de viver algo complexo que nós temos. E a própria volta do Mestre muito nos ajudará a que cada um de nós possa perceber a importância de não se conformar com a situação da Terra, de saber que a vida aqui pode ser vivida de outra forma. Mas que para tanto cada um de nós precisa investir no aprendizado, no esclarecimento e acima de tudo na criação de um código de conduta filosófico que sejam "as leis que haverão de reger a minha vida", independente do que o mundo espera, e também a ousadia de amar num mundo que nos convida a sermos espertos, violentos...
A volta do Mestre terá o condão de mexer com os nossos valores, de nos encantar na sensibilidade pessoal, pois que vamos perceber que é possível viver de forma diferente da que temos vivido até agora. De que nós não somos só animais racionais da Terra, nós somos cidadãos cósmicos. Capazes de erigir uma vida em bases mais dignificantes do que essa que estamos vivendo.
Mas a volta do Mestre... E a volta do Mestre aqui nós chamamos um conjunto de eventos que começará ocorrer e que jamais terminará, pois que tem haver com reintegração da Terra a convivência cósmica - terminará se nós explodirmos com nosso planeta, aí é inevitável.
Mas se nós ascendermos a tocha da idéia, do conceito maior da cidadania planetária, porque finalmente nós conseguirmos ver em todos os seres que vivem na Terra irmãos de uma grande família. Aí estaremos todos trabalhando para o bem comum e não uns trabalhando para vencer o outro, destruir o outro, ou criar arma para destruir... Isso é outra... Faz parte da nossa cretinice, faz parte da estupidez humana.
A "Volta do Mestre" nos ajudará muito a que nós nos eduquemos. Mas, ele não vai educar a ninguém. Ou nós nos educamos, nos aproveitando dos seus ensinamentos, dos seus esclarecimentos. E de tantos outros mestre que já vieram a Terra e que retornarão também. Ou, o que é que esses mestres farão conosco? Se com os ensinamentos e os exemplos deles nós não aprendemos, nós vamos aprender com o quê?
Aí só tem o sofrimento como um professor, e é por isso que sofremos tanto nessa escola chamada Terra. Tendo no tempo e no sofrimento, os dois únicos professores que no momento podem nos ensinar algo, já que, os grandes mestres por mais que se esforcem, suas palavras, seus testemunhos, seus sacrifícios pessoais sempre se perdem nas páginas da história e nós não os homenageamos com o nosso esforço.
Assim, me despeço dos ouvintes do Programa Projeto Orbum da Rede Boa Nova de Rádio.
Desejando uma semana de reflexão a todos. Que possamos construir a paz. E que possamos sempre nos solidarizar com aqueles que, ainda mais que nós, sofrem as desditas da civilização doida que nós construímos aqui na Terra.
Mas, vamos reconstruí-la em outras bases. Não percamos essa esperança. É só uma questão de tempo. Estaremos todos motivados, mais e mais, para construirmos o grande ideal de cidadania planetária, do amor fraterno entre todos os seres que vivem na Terra.
Um grande abraço e até uma próxima oportunidade.
J.V.E
extrato do programa Projeto Orbum de 22/07/2007
para ouvir: www.orbum.org/web/content/view/334/59/
Com a volta de Jesus, ele pode nos auxiliar nessa carência?
Bem, são muitas Matérias.
Mas creio que existem três matérias, que são as principais e que nos faltam. Infelizmente nos faltam.
E mesmo a volta do mestre não terá o condão de um momento pra outro, nos transformar naquilo que ainda não conseguimos ser. Ainda não conseguimos construir no nosso íntimo.
Por isso que a volta do Mestre é fenômeno extremamente complexo. Porque, em sendo uma série de visitas, que a qualquer momento deve, essa serie começar a ser feita. Visitas devem começar a ser feitas.
Mas mesmo assim, não muda, de uma hora pra outra, absolutamente nada. Mas, depois falamos nisso.
As três matérias que... Eu to falando três porque são as que observo agora diante da pergunta, mas são muitas. Mas, essas três me chamam atenção. A primeira chama-se a matéria do Conformismo.
O conformismo ele termina sendo algo muito complicado. Mas muito complicado. Porque quando nós nos conformamos, às vezes nós, literalmente estacionamos em plena vida. Nós nos tornamos coniventes com a mediocridade existencial.
E o fato é que, em nos conformando com as coisas, aquilo que nós chamamos de progresso ou de evolução, dificilmente surgirá.
Aí alguém haverá de dizer: mas você está defendendo o quê? Revoluções, rebeliões?
Não. Não é isso. Mas, entre o conformismo e alguma coisa, mesmo que essa alguma coisa seja doida, eu sou mais partidário da loucura do que do conformismo. Mas não é isso que eu estou defendendo.
O inconformismo, que eu acho que exatamente essa matéria que nós precisamos aprender. Esse inconformismo ele está presente nos primeiros degraus do aprendizado espiritual. É inevitável!
O inconformismo ele é uma atitude de um espírito esclarecido. O conformismo é a incompetência de um espírito diante de uma certa situação.
As religiões ensinam a que nós nos resignemos diante dos fatos. Cuidado!
A resignação, ela haverá de ser sempre uma atitude inteligente pra que ela seja benéfica, pro individuo e pra comunidade.
Se você tenta, tenta, tenta progredir. Se você luta, luta e ainda assim, por um motivo ou por outro, você não colhe aquilo que você acha que deveria colher, por força da semeadura que você fez. A resignação que os espíritos nos convidam a ter é uma postura de tranqüilidade, de pacificação. De não rebeldia gratuita diante dos fatos. Posto que por vivermos num mundo expiação e provas. E por serem os nossos espíritos criminosos diante das leis cósmicas. Nós não temos como, às vezes, entender certas colheitas - já que achamos que semeamos coisa bem melhor.
E resignação que nós é convidada a assumir como sendo uma postura é exatamente aquela que não provoca guerras, terrorismos. Mas não quer dizer que a resignação, que nos é convidada a ser assumida por nós, ela deva ser estéril, improdutiva. Não, não é isso.
Gandhi, o grande Gandhi, o Mahatma Gandhi, era alguém que se resignava diante do fato do seu país, da sua nação estar dominada pelo império britânico há décadas.
Gandhi era alguém, plenamente resignado, e obediente às regras impostas pela dominação inglesa na Índia.
Mas Gandhi não criou revolução violenta, não criou rebelião violenta e nem jamais ele convidou a quem quer que fosse, para fazer uma parelha com ele a fim de praticar atos de sabotagem, isso ou aquilo. Não.
Gandhi, sozinho, por ser alguém inconformado apesar de resignado. Ele começou a não se submeter aos ditames impostos pelo governo inglês. Mas, dizia já que estava pronto para pagar o preço por aquela sua atitude. E dizia que a sua atitude de desobediência civil, ele a estava fazendo sem nenhum ódio pelos ingleses. Mas, que preferia ser agredido a ter que agredir os ingleses. Mas não iria obedece-los naquilo que ele achava que não deveria obedecer, mas aceitava as penalidades impostas pelo governo inglês fossem estas quais fossem. E Gandhi sozinho levou cacetada na cabeça. Foi preso não sei quantas vezes, apanhou muitas vezes da policia inglesa só porque ele ficava parado diante dos guardas ingleses dizendo que não faria tal coisa. Que não obedeceria tal coisa.
De tanto outros verem Gandhi apanhar só. Esses outros, invés de partirem para apedrejar ou brigar com o exército inglês, começaram a tentar imitar Gandhi na sua postura de não-violência, mas também de não subserviência, de inconformismo diante do fato.
E Gandhi - que jamais pretendeu criar nenhum exército e jamais pretendeu ser líder de coisa alguma - por ser alguém inconformado, terminou sendo o Mahatma "a grande alma" que conseguiu com seu inconformismo libertar a Índia do jugo inglês.
Então, essa matéria do inconformismo ela é essencial para a percepção e a construção da cidadania planetária. Porque um dos aspectos que estraga o modo como nós vivemos é essa percepção tacanha, primária que nós temos, elegida pela intolerância que o ser humano constrói em quase tudo que faz.
Nós não podemos nos conformar com as intolerâncias, com as fronteiras, impostas pelo apego de certos grupos humanos ao seu chamado país, a sua chamada religião, ao seu chamado partido político, ao seu chamado clube de futebol.
E, na hora em que nós apegamos doentiamente seja lá ao que for, inclusive as religiões, nós passamos a enfear a vida e a estragar tudo e a criar intolerância.
Enquanto nós não conseguirmos ver no irmão nosso, seja ele paraguaio, judeu, hindu, norte-americano, francês, angolano. Seja ele espírita, católico, islâmico, ou não seja nada em termos de religião. Enquanto nós não vermos no nosso ser humano um semelhante, um igual a nós. Nós não poderemos construir a cidadania planetária.
Então, essa matéria do inconformismo, é aquela que nos permite a nós nos submetermos, as atitudes que diariamente nós as assumimos sem nem perceber, mas que em nada contribui pra a cidadania planetária. Ao contrário, dificulta.
A outra matéria chama-se Educação. Educação e percepção.
Porque somente percebendo o obvio do significado da vida.
Somente percebendo que cada ser humano tem que ser autodidata de si mesmo no seu progresso de construção do código de conduta filosófico que há de ser a sua luz, a luz a iluminar o seu caminho na sua a vida. E sem educação isso não acontece. Pois que no meio do processo educacional todo mundo há de ser autodidata. É inevitável. Só que agente não percebe isso.
Então, a outra matéria que nos falta é a educação. Que nos ajude a melhorar a nossa percepção do significado da vida.
E quantas pessoas existem nesse mundo que não tem a menor resposta para indagação: Mas qual o sentido da minha vida?
E a terceira matéria é a do Amor. É a Prática amorosa. E muitos se complicam procurando entender o que significa amar ao próximo. Muitos homens e mulheres hoje em dia, provavelmente nós que estamos em torno desse programa escutando as bobagems que aqui falo. Mas pela nossa boa intenção nós pertencemos ao grupo de homens e mulheres que estão tentando amar a vida e a amar a todos os seres humanos e a tudo mais que existe no universo.
A gente fica se perguntando: como pode amar alguém que a gente não gosta dessa pessoa ou que ela não faz por onde ser amada?
O amar ao próximo não é esse amor efusivo que nós colocamos como sendo o conceito que temos que perseguir para poder amar ao próximo. É bem mais simples.
Esse assunto também nós já falamos em outros programas.
O que nos é solicitado agora, enquanto amar o próximo, é pelo menos nós termos benevolência moral para com esse próximo, tolerância moral. É não critica-lo, é não julga-lo. Aliás, a gente nunca deveria julgar ninguém sem nos colocarmos antes no lugar dessa pessoa. A gente não deveria usar juízo de valor a respeito de ninguém, pois somente nos dando no lugar dessa pessoa que nós poderíamos ter minimamente condição de entender o porque dela ser daquele jeito. E Leo, já dizia isso há muito tempo atrás, nos seus compêndios filosóficos que passaram aos nossos dias.
O fato é que: Amor, Educação e Inconformismo, talvez formem o tal tripé para que nós possamos exercer minimamente a nossa cidadania. Para que nós possamos dar a nossa contribuição pessoal.
Mas, nos comezinhos deveres do dia-a-dia agindo dentro da zona, de conforto mesmo - vamos assim dizer - da nossa existência (zona de conforto aqui que eu digo são as circunstancias diárias que nós naturalmente estamos inseridos nelas, por conta das nossas obrigações do cotidiano). São as mínimas coisas.
Mas infelizmente, isso tudo é atropelado por esse modo de viver algo complexo que nós temos. E a própria volta do Mestre muito nos ajudará a que cada um de nós possa perceber a importância de não se conformar com a situação da Terra, de saber que a vida aqui pode ser vivida de outra forma. Mas que para tanto cada um de nós precisa investir no aprendizado, no esclarecimento e acima de tudo na criação de um código de conduta filosófico que sejam "as leis que haverão de reger a minha vida", independente do que o mundo espera, e também a ousadia de amar num mundo que nos convida a sermos espertos, violentos...
A volta do Mestre terá o condão de mexer com os nossos valores, de nos encantar na sensibilidade pessoal, pois que vamos perceber que é possível viver de forma diferente da que temos vivido até agora. De que nós não somos só animais racionais da Terra, nós somos cidadãos cósmicos. Capazes de erigir uma vida em bases mais dignificantes do que essa que estamos vivendo.
Mas a volta do Mestre... E a volta do Mestre aqui nós chamamos um conjunto de eventos que começará ocorrer e que jamais terminará, pois que tem haver com reintegração da Terra a convivência cósmica - terminará se nós explodirmos com nosso planeta, aí é inevitável.
Mas se nós ascendermos a tocha da idéia, do conceito maior da cidadania planetária, porque finalmente nós conseguirmos ver em todos os seres que vivem na Terra irmãos de uma grande família. Aí estaremos todos trabalhando para o bem comum e não uns trabalhando para vencer o outro, destruir o outro, ou criar arma para destruir... Isso é outra... Faz parte da nossa cretinice, faz parte da estupidez humana.
A "Volta do Mestre" nos ajudará muito a que nós nos eduquemos. Mas, ele não vai educar a ninguém. Ou nós nos educamos, nos aproveitando dos seus ensinamentos, dos seus esclarecimentos. E de tantos outros mestre que já vieram a Terra e que retornarão também. Ou, o que é que esses mestres farão conosco? Se com os ensinamentos e os exemplos deles nós não aprendemos, nós vamos aprender com o quê?
Aí só tem o sofrimento como um professor, e é por isso que sofremos tanto nessa escola chamada Terra. Tendo no tempo e no sofrimento, os dois únicos professores que no momento podem nos ensinar algo, já que, os grandes mestres por mais que se esforcem, suas palavras, seus testemunhos, seus sacrifícios pessoais sempre se perdem nas páginas da história e nós não os homenageamos com o nosso esforço.
Assim, me despeço dos ouvintes do Programa Projeto Orbum da Rede Boa Nova de Rádio.
Desejando uma semana de reflexão a todos. Que possamos construir a paz. E que possamos sempre nos solidarizar com aqueles que, ainda mais que nós, sofrem as desditas da civilização doida que nós construímos aqui na Terra.
Mas, vamos reconstruí-la em outras bases. Não percamos essa esperança. É só uma questão de tempo. Estaremos todos motivados, mais e mais, para construirmos o grande ideal de cidadania planetária, do amor fraterno entre todos os seres que vivem na Terra.
Um grande abraço e até uma próxima oportunidade.
J.V.E
extrato do programa Projeto Orbum de 22/07/2007
para ouvir: www.orbum.org/web/content/view/334/59/
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